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UFMG divulga nota à comunidade sobre possível bloqueio de recursos

A UFMG por meio de nota enviada à comunidade manifestou apreensão sobre notícias veiculadas na imprensa sobre possível bloqueio de 30% nos orçamentos das instituições federais de ensino superior. A UFMG afirma que embora não tenha sido notificada oficialmente pelo Ministério da Educação, se confirmada, a medida, reiterada pelos dados disponíveis, representará um imenso retrocesso, capaz de impactar a vida de toda a comunidade universitária e de muitos brasileiros.

Segundo a nota:” não há eficiência administrativa que supere um corte de tamanho monte, principalmente diante das sucessivas restrições orçamentárias dos últimos anos. O bloqueio de 30% dos recursos impossibilitará que a UFMG honre os pagamentos de serviços básicos de manutenção, tais como água, luz, bem como adquirir insumos e suprimentos essenciais para laboratórios e salas de aula, trazendo graves prejuízos à formação dos estudantes e às atividades de ensino, pesquisa e extensão. A medida poderá provocar ainda a descontinuidade de contratos com empresas terceirizadas, o que elevará também mais as aviltantes taxas de desemprego do Estado de Minas Gerais e do país.”

Diz ainda: “Reconhecemos que o cumprimento da Lei Orçamentária Anual, aprovada pelo Congresso Nacional em 2018, é condição fundamental para manter a qualidade de nossas instituições. Atuando junto à Andifes e outras instituições e associações, bem como por meio de ações junto a parlamentares, continuamente empenhados na defesa da manutenção integral do orçamento das IFES federais, aprovado pelo Congresso.”

A Universidade afirma que as atividades acadêmicas programadas serão mantidas. No entanto, diz, que será necessário analisar profundamente o impacto desse bloqueio nas atividades futuras da UFMG. “Contamos com o apoio de toda a comunidade e manteremos as Unidades e os Órgãos Superiores da UFMG informados sobre encaminhamentos e possíveis decisões em função das restrições orçamentárias da Instituição.”

A nota afirma ainda: “Reafirmamos nosso inarredável compromisso na luta pela valorização da educação pública gratuita, de qualidade e de relevância, com equidade e inclusão e, no fortalecimento da ciência, da tecnologia e da cultura.

E encerra: “As Universidades Federais, como patrimônio nacional, são imprescindíveis para a construção de um país mais desenvolvido, mais justo e equânime, que ofereça melhores condições de vida para a sua população e, assim, devem ser reconhecidas pelas autoridades e pela sociedade brasileiras. Não se constrói um país sem investimento contínuo e sustentável em educação, cultura, ciência e tecnologia.”

Assinam a nota a reitora, Professora Sandra Regina Goulart Almeida e o vice-reitor, Professor Alessandro Fernandes Moreira.

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